Temos que pensar alto quando falamos da morte destes seres, pois baleias e golfinhos fazem parte da alimentação dos japoneses, e esta matança que acontece anualmente é uma tradição centenária do Japão. Por outro lado, o sofrimento que lhes é causado, e a maneira como estes animais são capturados, é ingrata.
Facas e arpões são algumas das ferramentas usadas para matar golfinhos que não se podem defender, pois estes são atraídos para uma pequena baía e aí amarrados, sem terem hipótese de ripostarem contra o mau trato humano.
Nas ilhas Ferroe, a matança de baleias é uma tradição com mais de 500 anos. É um costume da população local que passa de pais para filhos, e com uma faca em punho, os jovens matam cerca de 950 baleias por ano. Após o sacrifício, a carne é distribuída entre os participantes. Quem é que poderá dizer que este exemplo não é de uma desumanidade enorme? Como é que se pode matar um animal destas dimensões, provocando-lhe tamanho sofrimento?
No final destas matanças, o resultado fica à vista são águas serenas que se transformam em mares de sangue e áreas que ficam cobertas de restos mortais de baleias e golfinhos, pois estes animais são esventrados mesmo antes de morrer.
Toda a humanidade e todas as culturas têm o direito de comer e de se alimentar da forma e com os recursos que quer e a que tem acesso. Mas se os japoneses consomem carne de baleia e de golfinho por excelência, poderiam e deveriam capturar e matar estes seres de uma forma, não violenta e mais humana.
Texto de: Joana Fernandes, 9ºA
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