O Natal é uma época do ano que todos gostam
(menos os que não são cristãos). É uma época perfeita para reunir a família e
não só, pois essa época tornou-se uma autêntica máquina de fazer dinheiro.
Hoje em dia, as companhias comerciais devem
ganhar no Natal cinquenta por cento do que ganham durante todo o ano, mas mesmo
assim, fazem sempre a mesma publicidade, pegam numa música do momento e
transformam-na num autêntico “isco para crianças”.
Quando se chega aos inícios
de Novembro, começamos a ser bombardeados com anúncios das companhias
comerciais, a dizer aos miúdos que chegou a altura de chatear os pais, pois ele
tem de ter os brinquedos novos.
Depois disso, temos também os valores de
Natal (que ninguém quer saber hoje em dia) juntar a família à mesa, comer,
comer, comer. Os portugueses devem comer mais no Natal de toda a União
Europeia. É verdade que a tradição portuguesa está muito à volta de comida, mas
é um pouco exagerado nesta altura do ano.
De seguida, temos os filmes de Natal que
são praticamente sempre os mesmos, até parece que nunca ninguém viu o “Sozinho
em casa”. Aparentemente as estações
televisivas não têm dinheiro nem originalidade para comprar novos filmes, então
exibem sempre os mesmos filmes, considerados “clássicos de Natal”.
Concluindo, o Natal tornou-se numa das
maiores máquinas de fazer dinheiro e os seus verdadeiros valores foram
totalmente esquecidos.
Pedro
S., Nº15, 9A
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